Ser um pacificador é muito mais do que falar em paz e amor. Jesus disse: “Bem-aventurados os pacificadores” (Mateus 5.9). Propriamente (biblicamente) parece ser alguém que se empenha por fazer com que pessoas tenham paz. Não há uma referência à guerra (como contrário à paz), mas sim uma referência forte ao fato de que esses, os pacificadores, são homens e mulheres corajosos porque auxiliam as pessoas a compreenderem como em Deus podemos ser INTEIROS (íntegros, sem faltar nenhuma parte, inteiramente como no propósito de ser humano criado perfeito por Deus).
O termos ‘pacificadores’ (Mateus 5.9) no grego do NT é eirénopoios- é um adjetivo, qualificando alguém que existe para ajudar fazer as pazes (com Deus, consigo mesmo e com o outro). Propriamente é um pacificador (um “fazedor” de paz). Essa palavra vem de ‘eiréné’ que tem a ver com unir-se a um todo, totalidade, quando as partes essenciais são unidas e daí paz.
Partes essenciais unidas – aquilo que é essencial em nós deve estar junto, unido, formando um corpo unido e único com um propósito. Nosso corpo, nossa alma, nossa mente, tudo em nós deve estar pronto e unido para o cumprimento do nosso propósito como ser humano. Já pensou sobre isso?
Você pode ser esse presente de Deus na vida das pessoas. Essa paz tem a ver com Deus, pois é um presente do Senhor ser um pacificador e poder ajudar pessoas a encontrarem paz na vida, integralizando-os na correta visão sobre si mesmos, sobre a vida com Deus e os relacionamento com o outro, com a vida, com a criação.
A proposta de Cristo em dizer que esses, os pacificadores, são bem-aventurados é algo muito interessante para nossos dias de incertezas, dores, sofrimento, perdas, suicídios, mortes inesperadas, mortes esperadas, perante um cenário difícil, complicado e turbulento.
O que acha de começar a se tornar um/a bem-aventurado/a transformando-se em alguém que busca ajudar as pessoas a encontrarem sentido para suas vidas, para seus relacionamentos e para a vida com Deus?
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