Fico imaginando como é que fomos parar onde estamos: a única coisa que fazemos com os outros é ROTULAR e quase sempre os rotulamos pelos “pecados” que mais cometem. Esse puritanismo seco, que não olha para ninguém a não ser pra si mesmo e suas grandes idéias do que é certo e errado, herdado das culturas que nos trouxeram o evangelho tem matado o AMOR no meio do povo de Deus.
Aquele ali, dizemos, é um corrupto. Aquele outro é um adúltero. Esse outro é um ladrão. Aquela ali é fútil. Aquele outro é um beberrão … e assim por diante.
Jesus vivia em meio aos pecadores (Graças a Deus!!!) e no meio deles ele convivia sem rotular ninguém. Tratava a todos com amor, compaixão e restaurava a dignidade de muitos – a mulher que fora pego em adultério ele olhou, a amou, viu o seu sofrimento e a perdoou. Ao corrupto ladrão de impostos ele amou e foi jantar com ele em casa para levar-lhe a salvação. Aos que o negaram na sua prisão para morrer ele voltou, apareceu, os amou e os constituiu pastores do seu rebanho. Aqueles que estavam ali mandando mata-lo ele perdoou e pediu ao Pai para não lhes imputar nenhuma justiça, pois eles não sabiam o que estavam fazendo. A mulher suspeita que le lavou os pés ele amou e tratou com dignidade. Nunca andou longe dos pecadores; esteve em casamentos e festas deles; entrava em suas casas para comer e se abrigar; caminhava junto com eles nos caminhos; providenciava comida quando famintos; curava as almas daqueles que se entregavam para os demônios… enfim, fez tudo diferente do que fazemos…
E nós ainda nos chamamos de ‘pequenos cristos’ (cristãos) !!!
Amar de verdade é justamente querer a pessoa do jeito que ela é (…) e isso é MUITO raro em nossos dias (…). Toda vez que alguém te amar assim, não saia mais de perto dela, pois ela está sendo Cristo na sua vida (…).