Tem hora que nos esquecemos que a Bíblia é viva e queremos mata-la – algumas vezes no nascedouro (principalmente na época da igreja primitiva) outras vezes alguns séculos depois (principalmente na época da Reforma Protestante) entendendo (creio aqui que de modo equivocado – que a Bíblia precisa somente falar a linguagem das pessoas dessa época e não da nossa e todo sentido aprendido lá é ‘sagrado’ e não deve ser mexido o seu sentido contextual.
Wegner diz que uma “tradução fidedigna implica mais do que a reprodução fiel do conteúdo dos textos.
É preciso que a tradução consiga verter estes conteúdos com tal habilidade, que o impacto que o texto conseguiu produzir nos primeiro leitores possa ser experimentado pelos leitores ouvintes de hoje” (Wegner, 1998, p. 30).
Temos medo de trazer a Bíblia para nossa época, como se isso fosse pecado e nos recusamos a fazer uma ‘releitura’ dos textos trazendo verdade ao nosso contexto, porém, Deus, o mesmo que falou no passado para eles fala conosco através de sua palavra e se não houver uma verdadeira contextualização da mensagem estaremos fadados a viver uma vida fracassada tentando nos adequar a moldes que não nos servem.
Reflita um pouco sobre isso e veja, Deus tem muito mais pra nós que pode imaginar nosso limitado entendimento! A Palavra de Deus é viva e é pra hoje como foi pra o passado.