Será que estamos mais intolerantes, ou temos mais exposição diante de uma mídia (internet) que reproduz tudo com uma velocidade enorme? Olhar para Jesus e saber que ele amava as pessoas, sejam “certinhas” ou “pecadoras” parece ser uma revolução e não algo comum e já certo.
É notícia demais de violência, intolerância de qualquer tipo, perseguições, pessoas tratando outras como objeto, mortes por nada ou por quase nada, palavrório, discussão desmedida … eu poderia falar a noite toda, com títulos das coisas que acontecem.
Notícias
Em uma grande cidade brasileira esta semana, um homem, dentro de um ônibus, ao ver que havia uma pessoa com a sexualidade normativa diferente da sua, puxou uma faca, empurrou para fora do ônibus, chutou-lhe a cabeça e disse que era pra o outro ficar feliz, porque ele não usou a faca para “tirar o demônio do corpo” daquele que estava caído no chão. Tudo isso, enquanto os que assistiam passivos a cena, apenas riam.
Essa nossa maneira humana de ser, tão profundamente marcada pela intolerância e pela violência é muito estranha para mim.
Novo Testamento
Nesta hora, volto o meu olhar para o Novo Testamento, onde Jesus andava com os excluídos, sentava-se à mesa com ladrões, deixava-se lavar os pés pela prostituta, amava o jovem rico que não conseguia se desapegar, alegrava-se ao ver mudanças profundas nas atitudes das pessoas que influenciava.
Ele não desprezava, não recorria à violência, não era intolerante, não julgava – ao contrário, ele sentia compaixão, via que as pessoas estavam perdidas, sem orientação, sem cuidado, sem acolhimento, como ovelhas desgarradas. Ele chorava por isso.
Enfim, ele via o perdido – seja ele qual for, de que categoria se coloque e o amava. Desejava seu bem. Queria a sua libertação.
É … ele amava.